quinta-feira, 9 de junho de 2011

A Ilha - Victoria Hislop

A princípio quando ganhei esse livro, tive grande relutância em lê-lo, devido talvez até mesmo pelo grande preconceito que a sociedade no geral tem com o assunto Lepra. Tenho que admitir que também essa introjetado em mim, tal preconceito. Porém, acabei dando uma chance ao livro de me conquistar com sua história, já que mesmo que a história seja fictícia, o cenário é real e realmente houve uma ilha em que os leprosos eram deixados a deriva para morrer.

A história se inicia em Londres, no qual Alexis tem um grande desejo de conhecer as origens de sua mãe, Sofia, pois a única coisa que Alexis sabia era que a mãe nascera em Creta, na Grécia. Como Alexis viajaria para lá com seu noivo, Sofia escreve uma carta para uma amiga de Creta, Fontini, pedindo para que sua filha leve a ela. Quando Alexis encontra a grande amiga de sua mãe, ela descobre que sua mãe havia pedido para que Fontini contasse a ela a história de vida da sua mãe.

Ela acaba descobrindo que a vida da família de sua mãe, foi muito sofrida e assolada pela tragédia. Próximo a Creta, existia uma ilha chamada Spinalonga, na qual os leprosos da Grécia eram deixados lá para morrer. Ela acaba descobrindo que a avó de sua mãe, Eleni, foi à primeira da família a ir para a ilha, junto com um menino que passara a doença para ela. Alexis descobre também que a mãe de sua mãe tinha uma tia. Só que entre as duas irmãs havia uma grande diferença, a avó de Alexis era totalmente festeira já a tia-avó dela era mais tímida.

As coisas pareciam melhorar, quando a avó de Alexis se casa com um homem rico da região e quando sua tia-avó começa a namorar o primo do marido da sua irmã. Porém as coisas acabam piorando, pois quando a sua tia-avó está com o casamento marcado, ela descobre que está com lepra e acaba tendo que se mudar para Spinalonga e o casamento é cancelado.

A partir do momento em que sua tia-avó vai parar em Spinalonga, há outra visão da vida dos leprosos, pois lá, todos tinham uma vida social, ás vezes até melhor do que do lugar em que estavam morando antes de chegar. Sua tia-avó acaba se apaixonando por um médico que cuidava dos leprosos. E a cura para a lepra acaba chegando a Spinalonga. Após os leprosos da Ilha serem curados, há uma festa em Creta, na qual a mãe de Sofia é morta e o pai preso por matá-la.

Depois de um tempo, sua tia-avó se casa com o médico que cuidava dos leprosos e acaba criando Sofia. E o final da trama fica por conta de quem quiser ler o livro. Eu recomendo. É um livro emocionante, intrigante e apaixonante, o qual mostra que todas as pessoas tem direito de serem felizes doentes, ou não.

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