sábado, 2 de julho de 2011

Paradas, Marchas e derivados!

Nesses últimos dias temos visto "n" tipos de marchas em prol de algum problema social de algum grupo especifico, como a Marcha da Liberdade, a da Maconha, entre outras. E há algum tempo temos tido a Parada Gay em São Paulo e em outras localidades. Gostaria simplesmente de frisar que eu dualista em relação a Parada, porém não tenho nada contra. Afinal, é um direito de todo cidadão lutar por alguma coisa.
Recentemente, na cidade de São Carlos, houve a Marcha da Liberdade, que se tornou a Marcha da Maconha e a Marcha contra a Violência, devido ao fato de um aluno da UFSCar ter sido espancado pela PM dentro do Campus. Bom, e os outros tipos de violência, foram teoricamente esquecidos.
Realmente isso é uma pena, pois em vez de prevalecer os problemas da sociedade, apenas prevaleceram o problema de poucos. Por que divulgar apenas essa problemática da UFSCar? Por que não divulgar os problemas de todos os cidadãos que já sofreram com a violência? Um tanto quanto estranho, né? E o mais engraçado é que depois os organizadores da Marcha reclamam que não comparece muitas pessoas para realizá-la.
Outra Marcha que aconteceu a mesma coisa aqui em São Carlos, foi a Marcha da Liberdade. Que o intuito era lutar pela liberdade de expressão e tal. Foi pouco divulgada e que também aconteceu aqui para divulgar o espancamento do aluno da UFSCar. Espero que fique bem claro que eu não tenho nada contra essa divulgação, eu apoio, mas temos que dar oportunidade para quem é da cidade também reclamar dos problemas de falta de liberdade que se encontram aqui.
Um movimento que acontece em São Paulo e em outras localidades que sempre dá certo é a Parada Gay, pois é sempre bem divulgada e é algo para mostrar aos outros cidadãos para que todos agora tem o mesmo direito.
A partir da última Parada Gay realizada em São Paulo, acabei pegando uma certa aversão a ela, não pelo fato de ser relacionado aos gays, lésbicas,transsexuais e simpatizantes, mas pela banalização da Parada, pois todos nós indivíduos independente de sua opção sexual. E dessa última vez, na qual eu presenciei o percurso que eles fazem para chegar a Parada pude perceber que infelizmente esses cidadãos não entendem que a liberdade deles terminam onde a dos outros começam.
Não pretendo me ater muito a esses detalhes, mas acredito que para que todos esses movimentos ganhem as pessoas é preciso que todos os indivíduos respeitem a liberdade de todos e não banalizem esses movimentos. E se não for desse modo, ás vezes é melhor nem ter esses movimentos.